October 2, 2014

Rankings mundiais de competitividade

De acordo com o Global Competitiveness Index divulgado recentemente pelo World Economic Forum (WEF), um dos principais indicadores de competitividade a nível mundial, Portugal subiu quinze posições face à edição anterior, passando a ser considerado o 36º país mais competitivo a nível internacional (entre 144 países analisados).
  
Nesta edição 2014-2015, Portugal inverte um movimento de queda que, com exceção de 2011, se verificava já desde 2005, e regista uma classificação mais elevada do que a Polónia, por exemplo, país concorrente direto na captação de investimento. Desta feita, e à semelhança do que já tinha acontecido em maio, aquando da publicação do ranking de competitividade do Institute for Management Development, em que Portugal tinha subido 3 lugares, para a 43ª posição (a primeira melhoria desde 2009), Portugal voltou a ver reconhecido internacionalmente o esforço de transformação estrutural da economia nacional ocorrido nos últimos anos. Pela primeira vez nos últimos três anos, Portugal regista uma melhoria simultânea nestes dois importantes rankings mundiais de competitividade.

De acordo com o WEF, os três vetores em que Portugal mais deve concentrar os esforços de melhoria são: endividamento público, carga fiscal sobre empresas e carga fiscal sobre indivíduos. O excesso de endividamento público do País deve, assim, continuar a ser combatido do lado da despesa, ao mesmo tempo que, no IRC, a reforma iniciada neste ano, e que tem como objetivo levar Portugal a ter um dos regimes mais favoráveis da Europa em 2018, fará com que, em 2015, se proceda a uma descida adicional de dois pontos da taxa geral, melhorando a atratividade do fator capital (investimento). Já no IRS, perspetiva-se, logo que possível, uma redução gradual e progressiva da tributação ao longo dos próximos anos, o que melhorará a atratividade do fator trabalho.

Mantendo o ímpeto reformista, Portugal poderá vir a registar ganhos adicionais de competitividade nos próximos anos, atraindo mais e melhor investimento.

Este é um desígnio nacional a que a todos deveremos continuar associados, porque só desta forma a internacionalização crescente da nossa economia pode ser mantida, o que criará a riqueza e o emprego que conduzirão à melhoria sustentada do nível de vida da população.

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